Brasil todo em mobilização

Brasil todo em mobilização

      Na sexta-feira, uma mobilização nacional tomou conta do país. Sindicatos de todas as regiões do Brasil se organizaram para mobilizações em frente da CAIXA ECONOMICA FEDERAL e do INSS. Em Blumenau, os protestos iniciaram às 09h30min em frente ao INSS, seguindo à Caixa da Rua 7 de setembro.  O Governo quer reduzir pensões, o seguro desemprego, os afastamentos por doença, e outros direitos básicos dos trabalhadores.

O Sintrafite também levou/levará o movimento para frente das fábricas têxteis mostrando e falando a VERDADE aos trabalhadores sobre as atualizações nos direitos que o governo pretende fazer. A primeira fábrica que estivemos no movimento foi a Cremer onde os trabalhadores receberam os informativos com explicação detalhada e nossos diretores manifestavam o repúdio a tais modificações nos microfones.

Lideranças sindicais da região se organizam para continuar os movimentos nas próximas semanas, convocar os trabalhadores, a comunidade, toda a população para por um fim a esse conjunto de ataques aos direitos dos trabalhadores. O momento exige organização, colocar nas ruas as nossas reivindicações. Aguentar calado a todo esse cenário de aumento de luz, água, gasolina. NÃO DÁ MAIS!!

As nossas mobilizações são com a participação do trabalhador, não daremos a mão ao empresariado e partidos políticos que tem interesses próprios nas manifestações. Nossa manifestação é por garantias e melhorias nos direitos dos trabalhadores.

O governo lançou um pacote de covardias contra os trabalhadores, vejam só:

* Só receberá abono salarial quem trabalhar por no mínimo 6 meses ininterruptos durante o ano. Antes tinha direito a quem trabalhasse pelo menos 30 dias;

* O seguro desemprego que era pago para o trabalhador que tivesse trabalhado por 6 meses, agora só será pago a quem tiver 18 meses de trabalho ininterruptos;

* O pagamento pelo INSS aos trabalhadores que tiverem que se afastar do trabalho por motivo de doença, que antes era a partir do 16º dia de afastamento, agora será pago pela Previdência só depois de 30 dias de afastamento e mais: as empresas poderão realizar as perícias médicas.

Assim o governo ajuda os patrões a aumentar a rotatividade que significa demitir e contratar depois com salários menores e desrespeitar direitos garantidos como a estabilidade dos trabalhadores vítimas de acidente e doenças provocadas pelo trabalho.