Governo corta direitos trabalhistas

Governo corta direitos trabalhistas

 Não satisfeitos com todas as alterações e dificuldades que vêm sendo impostas à classe trabalhadora, com as reduções se concessões de direitos trabalhistas e previdenciários, conquistados por muita luta das categorias, o governo agora vem com outro “corte na carne” nos trabalhadores, enquanto isso fundo partidário aumenta, ministérios continuam intactos e reduções dos gastos do governo continuam intocáveis.


O governo federal aplicou mais um duro golpe ao trabalhador. Sancionou as novas regras do abono do PIS. Depois de alterações no seguro-desemprego, terceirização, pensão morte, aposentadoria, agora vai de ataque ao bolso do trabalhador.

 

Para os beneficiados do Programa de Integração Social (PIS), o novo calendário prevê que os nascidos entre julho e dezembro devem receber ainda neste ano. Já os aniversariantes entre os meses de janeiro a junho terão direito ao Pis a partir do próximo ano. Os nascidos de janeiro a fevereiro vão receber a partir do dia 14 de janeiro de 2016, enquanto os que fazem aniversário entre março e abril começam a receber no dia 16 de fevereiro do próximo ano e os nascidos entre maio e junho terão direito ao benefício a partir do dia 17 de março de 2016. 

A partir de 2017, só terá direito ao abono integral do PIS, no valor de um salário mínimo, quem trabalhar com carteira assinada durante os 12 meses do ano anterior. O valor do benefício passará a ser proporcional aos meses trabalhados. Por exemplo, se já estivesse valendo, o valor do abono para quem trabalhou dois meses seria de R$ 131,33, considerando o salário mínimo atual, que é de R$ 788. O novo cálculo será feito com base na quantidade de meses trabalhados em 2016. O período mínimo para ter direito ao abono continua o mesmo: um mês.

 

A mudança no calendário de pagamento do Abono Salarial foi anunciada pelo governo federal como uma medida para reduzir gastos. O Sintrafite mantem sua posição contrária a mais este ataque. Continuaremos firmes na luta por mais direitos, sem o corte de nenhum direito conquistado.