Vergonha, Teka demite mais 32 trabalhadores e sem pagar verbas rescisórias

Vergonha, Teka demite mais 32 trabalhadores e sem pagar verbas rescisórias

Não basta pagar em atraso, não chega dividir os salários em três vezes no mês subsequente ou deixar de pagar salário. A Teka vai além e demite mais 32 trabalhadores sem pagamento das rescisões trabalhistas, extrapola qualquer paciência que ainda existia.

Imagine você aí que está lendo ficar um só mês sem receber nada, difícil né? Pois bem, assim o trabalhador da Teka se sente. Inseguro! Os trabalhadores não aguentam mais este sentimento de insegurança e angústia mês a mês.

Diante deste cenário, mais 32 trabalhadores foram demitidos da Teka Indaial, diante da falta de pagamento das verbas rescisórias, negamos as homologações. Procuramos o Poder Judiciário Trabalhista e Comum e Ministério Público do Trabalho para que a rescisão seja efetuada somente mediante o pagamento das verbas rescisórias.

A Teka não leva em conta o esforço do trabalhador, impondo a eles a dificuldade em encaminhar o seguro desemprego, visto que a empresa não deposita o FGTS. A Teka não pagou os salários de março de 2013 (em processo judicial). A Teka faz pagamento do salário em três vezes no mês seguinte (entramos com ação trabalhista para que os trabalhadores tenham o salário até o 5º dia útil do mês).

Os trabalhadores e entidade sindical se reuniram com a Justiça do Trabalho, em Indaial e com o Ministério Público Estadual, em Blumenau, para que providências sejam tomadas. O trabalhador está impaciente com a situação, com todos os desmandos da empresa. Contudo, nada parece atingir a empresa.

A empresa está em recuperação judicial desde 26 de outubro de 2012, veja bem, prestes a completar mais um ano de RJ. Demitidos anterior a esta data, receberam apenas o 13º salário. Além disso, os demitidos posteriormente a esta data, também não tem recebido.

Temos levado ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho os problemas enfrentados pelos trabalhadores de Indaial e Blumenau. Ações judiciais tem sido levada à Justiça do Trabalho e Justiça comum, onde tramita o processo de RJ.

Repudiamos a atitude de toda e qualquer empresa que não honra com o seu compromisso e estaremos encaminhando aos órgãos competentes para resguardar os direitos dos trabalhadores.